1 de ago. de 2012

As ruas mais engarrafadas do Rio de Janeiro

Não conheço toda a cidade, longe disso, tenho consciência que conheço muito pouco, mas o pouco que conheço é aquilo que divulgam na tevê e mais um pouquinho dos arredores místicos da zona oeste. E já passei algumas "boas" horas em lugares de dar agonia, alguns esporádicos, outros sabidamente repetidos dia após dia.


1 - Avenida Bartolomeu Mirtre (Leblon/Gávea)
Na tentativa de chegar ao túnel Zuzu Angel, onde, no caso, acessaríamos, no fim da agonia da Bartolomeu Mitre, uma estrada para velocidades maiores. O problema é alcançá-la. Não que o túnel seja um ás da velocidade, no horário de rush... Já passei 1 hora e meia da minha vida nessa pequena rua  de mais ou menos 1 km, coisa que eu faço em 20 minutos andando tranqüilo... Você chega àquele maldito sinal torcendo pro motorista do ônibus avançar, virar transformer e furar o bloqueio da rua principal, igualmente engarrafada...


2 - Avenida Delfim Moreira/Avenida Niemeyer (Leblon)

Alternativamente, temos a opção de ir pela Niemeyer. Quem passa ali, a partir das 4 da tarde em diante, no sentido São Conrado, sabe o tamanho do sofrimento. Ainda mais se for usuário de transporte público, com ônibus cheio. As limitações da via, com duas faixas em ladeira em cada sentido, definitivamente não é suficiente para a demanda. E o mais bizarro é que, passando do largo da favela, no sentido São Conrado, o trânsito voa. Há alguma coisa ali no meio que deixa tudo uma porcaria... E essa subidinha, quantas horas já não perdi olhando para o Leblon Hotel.

3 - Autoestrada Lagoa x Barra (São Conrado)

Ainda no mesmo eixo, mais uma para sentar e chorar... Principalmente em frente ao supermercado Zona Sul

4 - Avenida das Américas, altura do Downtown (Barra da Tijuca)

Se você insistiu na burrice de voltar da zona Sul e passar pela Barra, vai se maravilhar com o trânsito intenso  perto do Downtown, Città América e Extras, com muitas maracutaias de trânsito. De manhã, o outro sentido é ruim também, mas não tanto: nessa hora do dia, o pior é lá na Ayrton Senna, como apresentado no sexto elemento desta lista. 

5 - Avenida Ayrton Senna, altura do Via Parque, sentido Gardênia (Barra da Tijuca)
Não foi possível obter uma foto desse engarrafamento pois o fotógrafo ficou preso no Downtown
Na esquina com a Rua Juan Manoel Fangio e até antes, no maldito sinal da Terra Encantada e aquele ponto de ônibus que refizeram, mas de nada adiantou... Ali é o eixo da desgraça, que normalmente é lento, mas se acontecer qualquer coisinha (acidente, blitz, chuva, espirro), prepare-se para ficar mais de uma hora. Não consegui achar uma foto, mas qualquer um pode ir lá nesse exato momento e verificar o lixo que está, é praticamente o dia todo mesmo... Ou então, baixar lá com o google maps. 

6 - Encontro da Ayrton Senna, com Gabinal, Edgard Werneck e Linha Amarela (Cidade de Deus)

É uma desgraça enorme. Quem vem da Taquara vem sofrendo na Marechal Mendes de Morais, quem vem da Freguesia, na Gabinal, e da Gardênia, na Muniz de Aragão... Ai junta os três e a linha amarela e você senta. Ali, há ainda uma grande burrice, quem quer ir para a Freguesia tem que pegar todo o trânsito só pra fazer o retorno, uma grande injustiça (claro que as motos cortam pela contra mão e por cima do canteiro assim que podem) e esse engarrafamento faz a diferença entre uma hora que se leva até a Barra no horário de pico, pela manhã e os 15 minutos domingo de manhã (sem praia, claro). Mas esse trânsito aí é no horário de pico de manhã e de noite, não tem jeito. Só que, pela manhã, parece ser mais crítico.

7 - Rua da Carioca (Centro)
No auge do trânsito no centro, qualquer opção é ruim... Mas a Rua da Carioca é uma das piores... E quando você termina a volta, ainda tem que passar pelo cruzamento da Praça da República com a Presidente Vargas, mais um do tipo que você se apega a todos os santos pra conseguir pegar o sinal ainda aberto ou só ano que vem.


8 - Avenida Geremário Dantas (Freguesia)




Essa aí é a minha desgraça de sempre. Ao menos nessa, geralmente posso descer e ir andando (coisa que já fiz diversas vezes) e não é um pedaço pequeno, mas nada compensa ficar se aborrecendo. Os trechos críticos são a altura da Rua Mamoré (show de irregularidades) e o acesso à Linha Amarela (há um sinal totalmente ignorado por lá) e só melhora na altura da Estrada do Capenha. O principal problema da esquina com a linha amarela é o fato de o fluxo querer ir pelo lado em que desemboca a linha amarela e o fluxo da amarela querer ir pro lado em que o fluxo que vem do Pechincha está indo. 

Em vermelho, é o fluxo que vem da linha amarela e quer virar no sentido Pechincha e em azul é o fluxo da própria Geremário que quer seguir em direção à Freguesia (em rosa, só pra atrapalhar ainda mais, são os carros que vêm da Barra pela Linha Amarela, sem um sentido preferencial)

9 - Avenida Radial Oeste (São Cristóvão)

Mais um engarrafamento chatinho, pior na volta, sentido Maracanã. De noite sempre é ruim, e, nos bons tempos de jogo no Maracanã, era impraticável. E, bem, se chuver, a pista fica livre pois todos os carros ficaram boiando na Praça da Bandeira. É uma rua que desemboca em dois engarrafamentos, o da Tijuca e o de Vila Isabel, este que foi agraciado com o décimo lugar.

10 - Boulervard 28 de Setembro (Maracanã)

Esta imagem não é de lá, mas reflete bem o problema que tem. Logo no seu comecinho, no cruzamento com a rua São Francisco Xavier, temos o clássico problema do carro que pára no cruzamento e ali realmente não flui. Não é assim uma Bartolomeu Mirtre , mas também é chata à beça e o trânsito só flui na altura do Hospital Pedro Ernesto, o problema é que tem os pontos de ônibus. É bem comum passar por aí e ver as pessoas indo bem mais rápido que o ônibus.

Menção honrosa ai pras ruas do entorno do Engenhão (como bem lembrado pelo meu amigo Carlos), em especial a 24 de Maio, nos dias de jogos; a saída do Fundão pela Linha Amarela, apesar de que essa melhorou bastante desde que alargaram um pouco a saída e as ruas do entorno da Lagoa, essas que não pego muito (acho que só peguei o túnel Rebouças uma vez na vida), mas que sei que são complicadas, além dessas paralelas do Humaitá e Jardim Botânico que também têm a questão dos colégios. E, claro, a Brasil, que andam, mas quando para, o sofrimento é garantido e a Ponte nos feriados.

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Raphael Fernandes
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Hiperativo, Imperativo
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Musicalmente falando, sou assim.

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