25 de dez. de 2008

Uma queda

Uma queda

Natal, um bom dia pra tomar um tombo de bicicleta. Daqueles colossais. Não me quebrei, mas me ralei bastante. Por precaução, fui à UPA (decidi que era o lugar mais fácil de chegar , considerando que chegar no Lourenço Jorge e no Cardoso Fontes era mais difícil, num feriado com provável excessez de ônibus pro Barra Shopping e para a Serra, que ainda tinha o agravante de ter que atravessar a estrada).

Chegando na UPA, sem nenhuma indicação sobre onde se deveria entrar ou se as pessoas paradas na porta eram parte de uma fila. Não eram. Já na porta, fui "atendido" por um homem e uma mulher, supostamente a triagem. Fui informado que ali não faziam curativo, o cara pediu pra tirar o band-aid do meu queixo pra ver melhor. Não iam costurar ponto (não era o caso) e não tinha radiografia. Se eu quisesse ser atendido, que eu fosse pro Lourenço Jorge, mas que não tinha necessidade, era só passar uma água com sabão de côco e tudo estava resolvido. Não criemos pânico!

No meu entender, a UPA era justamente pra coisas menores, pra não entupir os hospitais com coisas menores. Mas, com falta de curativo e raio-X, fica difícil. Não entendi como pode, um posto de 3 meses (foi inaugurado na época da eleição) já estar com sua radioagrafia quebrada? Provavelmente, desviaram um aparelho meia boca do Cardoso Fontes, fizeram um conserto pra inaguração e, pronto, depois de inaugurado, já podia quebrar de novo. Ninguém quebra um aparelho com 3 meses de uso, não é possível que estejam dando porrada no aparelho pra ele funcionar. Com 3 meses de uso, um aparelho novo ainda estaria na garantia. E, afinal, pra que serve a UPA? Sem curativo? Deve servir só pra bala perdida e dengue, afinal, essas são as falhas do estado que precisam, de alguma forma, ser compensadas. Talvez se tivesse falado que, assim que caí, comecei a me sentir enjoado e com manchas pelo corpo, tivesse sido atendido.

Agora, será que surge um novo Raphael após bater com a cabeça? Feliz 2009! (sem piadinhas de fatorial)

*ao som de Bezerra da Silva (Pai Véio 171, Se Ligar Doutor, Dando Mole Pra Kojak, Foi o Doutor delegado que disse, A necessidade, Pega eu, Na Rocinham Não tenho Lar e Vingança Cruel)

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Quem sou eu

Raphael Fernandes
Carioca, Brasileiro, Estudante de Robótica
Hiperativo, Imperativo
Gosto de tecnologia, de transporte, de Rock, de reclamar e de propagandas criativas (e outras coisas que posso ter falado em um post ou não)
Musicalmente falando, sou assim.

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