Diga adeus e atravesse a rua
Voamos alto depois das duas
Mas as cervejas acabaram e os cigarros também.
Cuidado com a coisa coisando por aí
A coisa coisa sempre e também coisa por aqui
Seqüestra o seu resgate, envenena sua atenção;
É verbo e substantivo, adjetivo e palavrão.
E o carinha do rádio não quer calar a boca
E quer o meu dinheiro e as minhas opiniões
Ora, se você quiser se divertir
Invente suas próprias canções.
Será que existe vida em Marte?
Janelas de hotéis
Garagens vazias
Fronteiras
Granadas
Lençóis
E existem muitos formatos
Que só têm verniz e não tem invenção
E tudo aquilo contra o que sempre lutam
É exatamente tudo aquilo o que eles são
Marcianos invadem a Terra
Estão inflando o meu ego com ar.
E quando acho que estou quase chegando
Tenho que dobrar mais uma esquina
E mesmo se eu tiver a minha liberdade
Não tenho tanto tempo assim
E mesmo se eu tiver a minha liberdade:
"Será que existe vida em Marte?"
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Não sei, mas algo me diz que essa música fala sobre o início de carreira como cantor. Deve ser viajem minha.
" E o carinha do rádio não quer calar a boca
E quer o meu dinheiro e as minhas opiniões
Ora, se você quiser se divertir
Invente suas próprias canções."
Quer o dinheiro - quer jabá. "Invente suas próprias canções": se não quiser minha música, faça melhor.
"E existem muitos formatos
Que só têm verniz e não tem invenção"
" Janelas de hotéis
Garagens vazias
Fronteiras
Granadas
Lençóis" Isso poderia se relacoinar a turnês.
"E quando acho que estou quase chegando
Tenho que dobrar mais uma esquina
E mesmo se eu tiver a minha liberdade
Não tenho tanto tempo assim "
Quando acho que vou engrenar, ainda encontro mais uma dificuldade.
Liberdade pode se relcionar ao fim da ditadura e tempo pode se relacionar ao medo do fim da juventude (começou a conspiração de sempre hahahaha).
Ou talvez essa música tenha sido apenas uma viajem musical de um barato do Renato Russo. Mas não deixo de gostar da música. E até me arrepio. "Diga adeus e atravesse a rua..."
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