18 de dez. de 2009

Retrospectiva (Not that anyone cares)

É, vai se dispersando mais um período. Mais que isso, um período par: Vai se despedindo um ano. Um ano intenso, sobre o qual não vou lembrar tudo. Mas um ano digno de retrospectiva. E, aproveitando minha vontade de fazê-la, a abundância de assuntos e minha resistência em abrir o MSN, além do meu estado de quase-férias que, apesar de não haver mais o que estudar, ainda exige que eu entregue dois trabalhos de duas disciplinas eletivas, aproveitando a conjunção de tudo isso, estou eu aqui escrevendo a dita cuja agora, dia 18, a essa altura, sem muita esperança (depois que eu cortei o cabelo, sem nenhuma esperança) de que aconteça algo digno de nota daqui pra frente até 2010.

O ano começou com um certo desânimo. Fiz o curso de verão da Física da PUC, mas não estava muito animado para acompanhar os cursos, principalmente porque estava sozinho na maioria deles. Acho que eu estava merecendo férias, e muito cansado pelo ano anterior, provavelmente. Mas não podia ter perdido a oportunidade e depois, concluí que valeu a pena, nem que somente por experiência, ter ido. Na época, pareceu meio tedioso ir uma semana inteira, enfrentando a vontade de ficar na cama, enfrentar o engarrafamento da auto-estrada Lagoa-Barra todos os dias. Mas, tenho que ressaltar que a PUC fica muito mais próxima que o Fundão. Mas, olhando agora, vejo que ficou algo para se contar dessa semana.

Lembro que acordei cedo e tentei combinar com o Chicão de chegarmos juntos. Eu, com toda minha inexperiência de andar na Gávea, demorei para encontrar a PUC (apesar de já ter ido uma vez, na PUC por um dia, na época do pré-vestibular, mas fui com ônibus da escolinha e, na época, era apenas um garotinho ingenuozinho), mas não quis perguntar a ninguém, mais por orgulho (há quem diga que por timidez, mas eu insisto em discordar, é mais uma questão de orgulho: como não achar uma universidade enorme numa rua). Depois de um tempo andando para os dois lados da Marquês de São Vicente (sem ir além de um cruzamento em um dos sentidos), tive a brilhante idéia de seguir o "metrô" de superfície e percebi que precisava, sim, ir além daquele cruzamento. E, então, finalmente achei a PUC (dando voltas desnecessárias). Encontrei o Chicão e a Laura lá, fazia calor, eu lembro que cheguei suado depois de tanto andar. Poxa, naquela época eu já suava! Quem diria... Depois encontrei mais gente, acho que o Rene e o Fantuzzi, e todo mundo ficou para a mesa-redonda do início da Semana, mas eu fui para casa, pois tinha uma grande missão: recepcionar e presenciar a instalação da NET e da VIRTUA aqui em casa. Sim, esse foi um dia especial. Quando chegava, avistei ao longe o carro da NET e uma escada. Eles já haviam chegado e minha mãe os recebeu. E, depois de algum tempo, em meio a tartarugas fazendo sexo na frente das visitas, vizinhos de olho na novidade e uma grande empolgação, os técnicos concluíram o ato, com direito a comentário sobre Windows e Linux:
Raphael: "Você pode instalar no Linux também?"
Técnico: "Só precisa no Windows, no Linux vai tudo automático!"
E então estava iniciada a era 100,0 Mbps. Sem mais estresse com antenas na TV da sala... E um telefone quase inútil que, sem ele, o preço aumentava quase 100%. Então que viesse. E não é que acabei usando algumas vezes depois... Afinal, de Net pra Net, é grátis... Mas, algumas vezes, ligaram para o telefone da antiga-Telemar (é, sou velho... Agora é Oi, mas ainda falo Telemar... E uso trema) reclamando que eu não usava o telefone. Tá, não estavam reclamando, estava apenas me "lembrando" das vantagens do telefone da Embraté. Neste dia, ainda voltei para a PUC (coisa impensável para o Fundão... Mas esse ano, também cheguei duas vezes num mesmo dia no Fundão... Talvez eu expanda isso quando chegarmos à Setembro, ou coisa do tipo), acho que fui num cursinho de Sistemas Dinâmicos... Mas o desânimo me vencia... Lembro que abandonei esse curso, acho o que deu a cartada final para não ir foi o fato de ter que almoçar na terça ou na quarta... Não consegui (pela paranóia ou por falta de companhia ou por medo de ser esfaqueado) almoçar na PUC nem nos arredores. Decidi ir para casa e comer com a mamãe e a vovó. Nos tempos vagos da semana, andava pela Gávea, conheci um pouco (diria até que em dois ou três dias andando, conheci quase toda a Gávea) do bairro, descobri que subindo a Marquês de São Vicente, dá para a Rocinha e descendo, chegamos ao famoso Baixo-Gávea. E, andando, pude entender o porquê de ser baixo e alto. Tive algumas aventuras no meu caminho. Um dia, o 750 estava de sacanagem e não passava nem fudendo. Fui ser malandro e pegar dois ônibus para chegar lá, fui de 267 para fugir do Rio das Pedras... Mas de manhã, até indo pela Engenheiro, é parador... E peguei o 755 Expresso na Passarela da Barra... Esta foi uma típica burrice, comentanda no post Um dia de burrices... e conclusões? . Um outro dia, voltei de 755... Acho que estava sem pressa e decidi caminhar no Bosque da Freguesia. E encontrei algumas humanas mulheres do sexo feminino de aparência bastante ... boa! Na quinta, teve ( festa de nerd ) coffee-break, ou alguma coisa assim, para a apresentação de trabalhos, fiquei um tempo com o Fantuzzi lá e depois, me encontrei com o Bragay, que combinou comigo de fazer alguma coisa após a PUC. Encontrei com ele e disse que havia comida liberada no auditório, mas ele achou que era algo só da turminha da UFRJ e achou que ia ser reconhecido. Porém, quando me fiz entender que era da Semana - e não da turminha - a boca livre, ele ficou muito puto comigo e disse que iria lá com certeza se tivesse entendido. A essa altura, estávamos na metade da rua do canal que vai até a praia do Leblon, íamos para lá. Também surgiu o assunto cadeirinha da Pedra da Gávea - quando descobri que a Pedra da Gávea tem uma cadeirinha pra se sentar. Ficamos um tempo à toa na praia, com o sol já posto, mas eu queria ir cedo pra casa, sentia fome e não encontramos uma única barraquinha de churros na praia. Decidi ir embora, Bragay ficou puto porque fiz ele sair de casa e eu ir pra casa cedo, ele foi então buscar um amigay dele no Lebrão e eu caminhei de volta em direção à Gávea, para pegar o 750, já que os S-20 e 557 iam lotados. E, na sexta, fechamos o curso com a falta de luz, frustrando minha chance de completar ao menos um curso, o de Eletrônica Orgânica, que presenciei todas as palestras e visitas técnicas (e que foram bem interessantes por sinal, aliás, as visitas técnicas são o que eu lembro e ganhei de experiência, da parte em sala, não lembro de ter absorvido nada), mas que não pude ter a última palestra pois faltou luz. Recebi o diploma de participação e escapei de uma cilada - naquela época, as ciladas ainda não tinham sido batizadas assim. E então, fechamos aqui a aventura que iniciou as atividades do ano. Logo após, cortei o cabelão.

O começo do ano letivo propriamente dito começou com uma certeza crítica de que eu iria me mudar para a Física. Hoje, a sensação que eu tenho é que eu me sentia como um calouro da Física. A Laura havia se mudado para lá e puxamos Mecânica Clássica juntos... Recebemos umas dicas para o futuro na Física do Nelson, que sumiu depois. Puxei também Métodos da Física Teórica, uma matéria de dois períodos, que, por sinal, fechei há uma semana. Pegando meu material de Métodos I para emprestar ao Ricardo que me veio a idéia de expandir esse parágrafo. Nem lembrava mais da época que eu tinha quase certeza de que queria ser Físico. As aulas da Tatiana me animavam, mas as do Joaquim me desanimavam... Parecia um mundo de contas sem muita aplicação. Eu via aplicação sim, mas parecia ser muito esforço para pouca recompensa. Tranquei então a Mecânica, pensando ainda em assistir às aulas (óbvio que não assisti, já é difícil estudar tendo a avaliação no final, imagina sem ter a responsabilidade), mas prossegui em Métodos, vendo fórmulas de Cauchy e equações diferenciais. Este curso, por outro lado, foi bem proveitoso, apesar de, algumas vezes, depois que desisti da Física, me vir à cabeça que seria perda de tempo, mas eu tinha na minha mente que aquilo ainda me servirá. Comprei o livro de Métodos pela internet, minha primeira compra pela internet. Minha segunda compra foi o microsystem, que também merece uma expansão em breve. Sem ele, e toda a sua aventura por trás, não estaria aqui, agora, ouvindo Blind Guardian em alto e perfeito som, direto do computador. Neste período, também fiz Cinética Avançada (e tive uma certa desesperança na pós em fís-qui), Fenômenos Piadísticos (não muito séria para ser considerada uma decepção com a fís-quí), Inorgexp (matéria a qual fui alérgico... pois lidávamos com Mercúrio pelo qual eu não posso passar nem perto) e Física e Fisexp IV, matérias que não consegui estudar e quando estudava, não me dava bem. A parte que dava pra se dar bem foi a que me recusei a estudar: óptica. A parte de relatividade, eu vi que estava ferrado, decidi estudar... E ai sim, errei na prova. Em óptica, eu simplesmente não sabia fazer... Na Física IV, conheci John, conheci um cara bizarro filho de militar da Produção, nada de interessante (muito menos a parte gospel). Na Fisexp, fiz na Eletrônica, já abrindo minha segunda opção de certa maneira e conheci algumas pessoas que acabei cruzando em 2009-2. Física IV foi um susto quando vi minha nota no SIGA, 5 e alguma coisa. É... foi por pouco! Passei assim ó crrrrrrrrrrrrrrrr (já dizia Carlos Renato). O seminário de Inorguespe foi até mais tranqüilo que eu esperava... Logo eu, grande rival de apresentações em público. Eu achava que tinha feito um post sobre isso, mas não fiz... Enfim, dou uma breve resumida aqui: estava passando mal no dia da apresentação, com febre, mas tomei uma Coca-Cola que talvez tenha me salvado. Apresentei relativamente bem, até gravei, para fins de estatística. Em Fenômenos Piadísticos, tivemos Célia FDP partes 1, 2 e final 3. Substitua a prova mamata pela prova subjetiva para ajuste de conduta. E depois, abra bem as pernas. Este é o segredo para se dar aula dessa matéria com emoção. Essa matéria talvez tenha sido a última matéria da grade que fiz com membros da minha turminha na Química. Estavam lá Carlos, Jéssica, Érica e outras pessoas de 2006. Até passou pela minha cabeça assistir com o Arnaldo de manhã, mas logo vi que era perda de tempo, apesar de ser a turma do Leon!! E também, do Ricardo, Rene e Fantuzzi. Difícil mesmo é não poder dormir na aula da Graciela numa turma de 3 alunos...

Comprei um celular novo... Ia comprar um Sony-Ericksson, acabei levando a novidade da loja no momento, um da LG (que contava com a minha confiança graças à satisfação promovida pelo meu monitor LCD da LG), o qual apunhalei aqui no blog, mas diria que não é tão mau assim... Mas to vendo que a câmera é quase inútil no escuro... Atualmente, estou atrás de um laptop, e me apxionei pelo wii depois de jogar, recentemente, na Saraiva do NYCC... Mas um console ainda está meio fora da minha realidade... Talvez se eu conseguir um extra dando aulinhas... Estarei sem bolsa, a priori, período que vem. Queria dar a monitoria de Fisexp III, fiz a provinha, porém não passei, tal qual a prova de Cálculo I, dois anos atrás... Porém, naquela época, eu tinha passado na prova de Química Geral, e esse ano eu não fiz essa prova... Perdi a mamata. Essa bolsa me ajudou muito, pude pagar a academia e a banda larga e fazer umas comprinhas, desenvolvendo minha habilidade social, de roupas baratas no cartão. No começo do ano, mudei de academia. Abandonei os professores super-qualificados da Vida Fit e parti para uma academia mais barata, que, se cagam pra você, ao menos você não é estuprado no preço. E até que a Saúde & Performance não é ruim... Ainda precisa melhorar muito na parte física, mas os professores são mais sociáveis... Alguns até tomam a atitude de te ajudar, isso é bom... Agora dei uma parada, mas fica aí como promessa de ano novo voltar nas férias... Pelo menos até o começo das aulas... Mas a Vida Fit tem suas vantagens... Sem ela, não teria conhecido o Gurgel... Que, depois, me apresentou o Coimbra e o Diogo, que se mudou na única vez que eu o vi. Já o Coimbra, vejo sempre e ficamos de papo fudido, eu, Coimbra e Gurgel, às vezes... Foram alguns dos bons momentos deste ano, o tipo de coisa que salvou algumas semanas tensas... Aprendi a valorizar esses momentos. Há quem teime em dizer que a vida só vale a pena com festas, porque teoricamente, é nas festas que se há diversão... Mas, uma singela saída para tomar um refrigerante com os amigos e falar algumas inutilidades, isso pode sim fazer a vida valer a pena... No dia em que o Gurgel me chamou pra ir no Quality, eu fui (mesmo tendo certeza que eu não iria, fui mais pra sair de casa e conversar que pra ir na festa, o problema era... que desculpa inventar na hora de ir pra festa) e conheci o Coimbra e o Diogo... Coimbra cortava o cabelo e Diogo jogava Age III. Neste dia, comecei também minha saga no Age of Empires... Também houve um dia em que fui para o Quality propositalmente de chinelo para ser barrado. O Coimbra ficou de frescurinha, não quis entrar sem mim... No fim das contas, ficamos de blablabla na rua até quase meia noite. Barrado por barrado, também fui barrado por um babaca no Fórum da Taquara essa semana mesmo... Coisas jurídicas precisam ser burocráticas... até na roupa...

Bom, prosseguindo o texto enorme que ninguém vai ler (se você é uma garota e chegou até aqui e se você existe, quer casar comigo?), vou falar um pouco das aulinhas do segundo período deste ano. Começamos atacados pela Gripe Suína, no começo eu achei que seria uma marolinha, e achei exagero esse desespero... Mas, no fim das contas, tivemos nossas aulas adiadas, o que estava na cara que ia fuder com a gente. Não deu outra, os professores correram feito alucinados, algumas matérias ficaram faltando. Em 2009-2, peguei matérias da Eletrônica, que seria minha opção. descobri que gosto de montar coisas, não sou um teórico, mas um experimental, quem diria... A grade da Eletrônica é enorme e é um curso muito voltado para a ciência em si... Gostei disso, me ajudou a superar alguns pré-conceitos da engenharia... É possível ser um engenheiro-cientista, afinal. Este foi um período muito intenso, de falta absoluta de tempo, de poucas horas dormidas que levaram a um extremo sono nas viagens de ônibus, cheguei até a dormir mesmo uma vez e acordar bem em cima do meu ponto. Eu disse relativamente alto: "Meu ponto!" Além de toda a problemática da gripe, ainda fiz a opção própria de puxar muitas matérias... Queria fazer 3 de fora... Isso implica em fazer 6 de dentro... Tudo bem, uma era só assistir... Fármacos também, basicamente, mas agora no fim, vai me dar um relativo trabalho... Industrial deu um relativo trabalho, mas consegui pegar o jeito em tempo ainda... Tirei vontade de estudar essa porcaria chata não sei de onde... TCQT, tive o apoio do Chicão e ainda ressucitei meu LaTeX aprendido nas férias do ano passado (por conta! Quem diria!) para fazer um dos relatórios... Chicão pediu para eu ensinar, faremos o último relatório também em LaTeX. Fármacos e TCQT ficaram pendentes... E me mantém em estado de alerta, apesar de não mai ter que estudar... Só vou me considerar relaxado de vez quando me livrar dessas duas... Mesmo que seja só entregar, com prazo amigo... Pendências sempre são pendências... O desafio mesmo foi Equilíbrio de Fases... Não conseguia fazer aquilo entrar na minha cabeça... Estudava, fazia os exercícios e caía na prova um negócio que eu não sabia fazer... No começo não tinha vontade nenhuma de estudar... Depois, a força do desespero foi aumentando e nota da P1 foram influenciando no meu ritmo de estudos. As notas foram ascendentes e consegui, enfim, passar. Felizmente, na final só caiu a matéria da P2, que foi a parte que eu tinha tomado jeito. Mas, por mais que algumas matérias tenham sido só presenciais, o tempo ocupado por elas por si só já atrapalha... Muitas vezes, assistir às aulas atrapalha... Percebi isso em um feriadão, onde meus estudos renderam muito. Circuitos Lógicos foi um desafio... Eu gostei, achei interessante... Algumas vezes foi estressante, mas depois foi recompensador... Foi bom simular no computador e ver as coisas funcionando na prática... Mesmo que com muita luta, mas é justamente essa luta que dava a graça... Quando funcionava, que alegria! E sempre era necessário fazer um croqui... Já com o Darcyzão, a matéria era izi, mas ele não resolvia os exercícios na aula... E o laboratório era legal, mas ele era, digamos... meio pouco amável... Métodos II foi legal também, gosto de matemática. Graças a métodos conheci a Camilla. Na verdade, conheci ela pelo Vanderley, que por sua vez conheci graças ao Mendes ou o Bragay... Não lembro mais...

Para Circuitos Lógicos, tive que comprar minah protoboardzinha... E comecei a conhecer o lado eletrônico do centro, na rua República do Líbano... O dia em que comprei a protoboard que foi o dia em que fui no centro e voltei ao Fundão. Uma quarta-feira... dia de Fármacos... Comprei e andei desnecessariamente no centro em busca do ônibus pra Ilha. Na Brasil, me arrependi de ter voltado e não pegar o 268 para minha casinha ao ver um camburão da policia com um policial em pé saindo pelo teto solar com uma metralhadora em punhos, entrando num beco no Parque União... Falei... "Fudeu" mas sobrevivi...

Também me aventurei em uma aula particular no Humaitá... Que não deu muito certo... (se desse certo, acho que seria chamado novamente). A própósito, me aventurei bastante nesses lados esse ano. Esse ano, fui resolver problemas em Botafogo durante várias semanas. E, nessas indas e vindas, já encontrei a Monique perto do Rio Sul, o Mendes no campus da Praia Vermelha, o Daniel, uma, para ir para a Glória presenciarmos um evento sobre informática (que, apesar da minha falta de vontade, no dia, de ir e da companhia, até que valeu a pena ter ido) e otura pra me encher o saco de Botafogo até o Barra Shopping (onde, malandramente, escapei).

Então se passa mais um ano. Do Natal passado, lembro do cheiro de tinta e de uma certa paixão. Entrei o ano com essa paixão. O ano do meu único porre, de Amarulla. De viagens à Ilha, me fazendo lembrar de GTA-VC. De brigas. Mudaram as paixões. De ligar no dia seguinte. De ir para o cinema...E depois, não conseguir mais... Dos aniversários infinitos... De nerdmaluquices e ciladas da ambiental. Sem esquecer de citar o Churrasquim, onde algo surgiu fora do alvo. E que me deu certa esperança agora no fim de novo. Mas eu inventei de cortar o cabelo. E desde então, as coisas estão desandando. Mas eu levo fé, uma semana depois, no sétimo dia do meu cabelo, as coisas vão fliuir. As coisas, de certa maneira, terminam com um pouco do que começaram. Algumas paranóias voltam. Agora, o sono me mata... Depois de duas noites mal-dormidas me coçando, mais o peso dos dias estudando até um pouco mais tarde. E, aparentemente, o Luciano (leitor compulsivo) vai ler isso aqui, então melhor não escrever mais, senão me entrego. Só para terminar, vou ex-citar o Leon aqui! O sumido de sempre que sumiu de vez. Mas que todos temos esperança que ele surja de novo, mas aparentemente ele é tão do mal que não sente saudades dos humanos da UFRJ...

Rapidinhas:
Consertei meu som mudando a chave de 220 pra 110... O som ficou uma semana na assistência e eles não fizeram nada e colocaram selo. Conectei meu som ao PC com um cabo p2/p2 e ficou muito bom agora! Que morram as caixinhas esdrúxulas.

A maior nota de CL foi 6,5. Reza a lenda que foi o gabarito, misturado com as provas. E só ganhou 6,5 porque tinha uma letra muito parecida com a do próprio Mr. Croqui.

Esse período, finalmente pude chamar o Darcy... ÔÔÔÔÔ DARCYYYYYY! (fale bem alto)

Numa ida à praia, eu, Lygia e Adriano presenciamos o Ian "drogado" (sob a ação de um entorpecente altamente perigoso chamado Smirnoff Sprite) falar pro Adriano abrir a garrafa com o cu!

Bom, não to com muito mais criatividade para rapidinhas... Ontem fechei o ano com a Ciladinha Festinha da Química. Fica ai o pedido de um tópico sobre o pior e o melhor dos anos 2000. Afinal, estamos mudando de década! Só me toquei disso há pouco tempo! Então Feliz Natal a todos os que não me lêem, estaremos ai pro que der e vier (principalmente pra quem vier e der). Feliz 2010 a todos, na medida do possível. Que seja um ano de muito trabalho. Preciso voltar à academia antes de morrer de depressão com essas musiquinahs de Natal. A prática de exercícios bote ser uma boa aliada à depressão. Raphinha approves. Então, fica pra próxima a lista de coisas que eu não vou fazer nas férias e the best of 2000's. Até a próxima! Cya!

Alguns PS:
Como pude me esquecer de citar o Carnaval, talvez o mais ativo de toda a minha vida (até hoje, com certeza o mais ativo). Só a Lorraine pra me fazer sair de casa de manhã para ir para a muvuca do Bola Preta. Fomos nós e a Laura, com direito a ver a Graciela. Festa não é exatamente uma coisa que eu me sinta muito bem, eu não gosto muito de dançar, cantar em público, essas coisas, mas, mais uma vez, foi bom ter saído. Se tivesse em casa, ia ficar me lamentando pelo que não estava fazendo. Pode ter parecido, pelo meu jeito introvertido, que eu não me diverti, mas foi bem legal, até a parte de ir na loja de roupas com mulher: típica cilada. De noite, ainda fui na Banda da Freguesia com o Gurgel e conheci o Maluko Motoqueiro, um típico imbecil que acha que usar anabolizantes traz felicidade... Nesse dia eu sumi, fazendo uma coisa que tinha mania de fazer nessa época, mas que, creio eu, superei. Fazia parte da minha paranóia que, graças a Botafogo, talvez esteja menos pior. Desde esse dia, ficava com dois pés atrás pelo que vinha de pessoas apresentadas pelo Gurgel, mas depois ele foi acertando, conheci o Coimbra e o Diogo, conheci o Cristiano, grande twitteiro. Esse ano também fiz um twitter e um facebook, do nada, só pra testar, e a mania twitter se lançou de maneira supreendente. Até o Riocard faz propaganda de seu twitter na maquininha do cartão! Ainda no Carnaval, saí duas vezes com a Carol, uma fomos pra praia da Barra e depois fomos pro Recreio para o bloco do Recreio do Galo, que é uma relativa tradição de 2 anos indo minha. O Angelo estava lá nos esperando, chegamos lá e ele já estava levemente feliz. Depois, fui pra Ipanema, onde ela e uma amiga me esperavam. A orla estava interditada e andei do Leblão até quase o Arpoador, tentando achar em qual dos infinitos quiiosques vermelhos a Carol estaria (sim, esta foi a referência dela). Também esqueci de dar uma rápida ex-citada na minha frustrante tentativa de ir na Bienal do Livro... Foi o primeiro dia de aula prática de Circuitos Lógicos, não podia perder a primeira aula ou iria ficar isolado para todo o sempre, fora que ia ficar perdido. Lá, conheci o Luciano e o Pedro e montamos o nosso grupinho de aulas de laboratório. Então, logo depois da aula, saí, tentando ser malandro, ia pegar dois ônibus pelo preço de 1 (as integrações de metrô) e depois pegar um Santa Maria da vida pra ir pro Riocentro. Tudo para evitar as lotações do 268 e, de quebra, ainda ficar no engarrafamento da LA no ar condicionado. Estava com um pouico de dor de cabeça no dia, e febre também. Peguei o 708, com uma placa informativa de "Este passa lá!", na qual acreditei ingenuamente, porém ele não passava e eu só percebi quando estava em frente ao Mundial da Curicica, e pelo meu pouco conhecimento curiciquence, é mais perto da Taquara que o Riocentro. Foi aí que eu fui me informar e descobri que ele não passava lá. Desci e acabei pegando o 268. Assim que entrei, fui informado que a turminha já estava indo embora da Bienal, porém eles me esperariam. Cheguei lá, fui assaltado pelo moço do churros de 2 reais e encontrei a turminha, esperando meu ataque de stress... Que só veio quando um moço de cabelo estranho começou a me provocar... Uma pessoa com a qual não se vale a pena ter contato. Por isso, apenas o ignoro hoje em dia. Sumi, como previsto pelo tal moço, andei até a Bandeirantes e fui para casa, muito revoltado com o tratamento recebido, principalmente pelo sacrifício de estar com dor de cabeça e febre. Ao menos alguém - a Lygia - se importou e perguntou onde eu estava. Poxa, a última Bienal, eu tinha me dado tão bem... Todos que foram comigo moravam muito longe e eu cheguei em 15 minutos... O Rene e o Ricardo pegaram dois ônibus em vão...

Outra coisa importante foi a terceira temporada do Big Bang Theory. Muito esperada e eu ainda preciso assistir vários episódios dessa, mesmo alguns ainda nem baixei... Fui um período tão intenso que nem a minha grande compensação (assistir TBBT) pelos dias pesados eu me dei. Mas agora, férias, vai dar para assistir e pôr em dia. TBBT está cada vez mais virando um fenômeno. Com muito merecimento. O Flamengo foi hexa, e me fez voltar a vibrar com o futebol. Tive tentativas de trilhas, uma para Barra de Guaratiba, mas eu desisti com a chuva já na Barra, porém o Chicão, o Diego e o resto do grupo foram persistentes e foram até Pedra de Guaratiba. Mas não chegaram a ir para a Barra de Guaratiba, eles falaram que estava chuvendo muito. Apenas voltaram a Grota Funda. Depois, tentamos ir para a Pedra Bonita, num dia cuja manhã foi ensolarada, mas a tarde ficou muito fria. E nublada... Fomos até São Conrado, pela primeira vez caminhei pela praia de São Conrado. Este é um lugar que sempre foi de passagem, mas nunca estive efetivamente, que eu lembre. Foi a primeira vez... Chegamos até a pisar na estrada de acesso à trilha, mas veio um vento frio que derrubou até mesmo a persistência do Diego e do Chicão. Ficamos um tempo de papo furado na praia, eu de regata e morrendo de frio. E, pela conversa fiada, valeu a pena ter saído de casa. Não tivemos a vista, mas estive entre amigos. Fomos embora, eles foram para algum outro lugar da Zona Sul e aparentemente pegaram um ônibus que subia a Rocinha. Havia um cara bêbado, ou insano, seja lá o que for, falando bobageiras no ponto, então eles devem ter ficado tensos e foram em qualquer ônibus escrito via Leblon. Eu fui para o outro lado da passarela e peguei meu onibuszinho pra casa. Até que rendeu essa foto:

Mas não só de trilhas frustradas se fez esse ano: conseguimos, finalmente, ir para a trilha de Barra de Guaratiba. Fomos para as praias secretas, mais uma vez, dessa vez, todo mundo levou câmeras, inclusive eu, que postei algumas fotos no meu panoramio: http://www.panoramio.com/user/163277 . Foi uma trilha bem puxada, estava morto, doido para voltar, mas o Chicão, desbravador, foi, sozinho, até a última praia, só para dizer que foi em todas. Voltamos para o asfalto, com uma intensa ventania que deixou meu óculos todo embaçado (só percebi quando, à noite, coloquei ele para ir na academia deixar o cheque - obviamente não ia malhar depois de tanto esforço). Conhecemos o açaí du bão e voltamos no lendário 387, que nos evitou de pegar 3 ônibus para voltar.
























Como fechamento do ano, comprei uma camisa do AcDc e estou me recuperando de uma alergia... Não estou lembrando de mais nada digno de nota que possa ser exposto aqui.

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Quem sou eu

Raphael Fernandes
Carioca, Brasileiro, Estudante de Robótica
Hiperativo, Imperativo
Gosto de tecnologia, de transporte, de Rock, de reclamar e de propagandas criativas (e outras coisas que posso ter falado em um post ou não)
Musicalmente falando, sou assim.

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