1 de fev. de 2011

Ode ao Amanhã

Me agarro ao amanhã. Me apego a planos, mesmo sabendo que tudo pode acabar de repente. Até porque, se ficarmos pensando nisso, não vamos pra frente... Por que eu sei que um dia não haverá muito o que planejar e mesmo assim, gostaria de fazer planos, pois é o que me mantém vivo. Há quem diga que o importante é o agora. Discordo. Viver o agora só traz desespero, só dá a sensação de abismo, como se você andasse o tempo todo com a sensação de poder cair. Já ouvi dizer também que a rotina significa a morte. Já eu creio que a rotina, dentro de certos limites, é o que dá alguma ordem ao caos da vida. Sem ter o que seguir, a vida se torna sem substância, totalmente sem sentido como realmente é. Mas não precisamos lembrar disso o tempo todo... Podemos nos enganar um pouquinho... Alguns usam a religião (e, se você reparar, várias religiões se baseiam em rotina: de dedicar o domingo, de fazer jejum, de seguir o terço), apesar de ter sido da filosofia oriental que foi extraída a máxima da rotina ser a morte - pelo menos foi o que entendi quando me disseram. E, disso, só há uma conclusão possível para este pequeno texto: não se trata de uma ode.

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Quem sou eu

Raphael Fernandes
Carioca, Brasileiro, Estudante de Robótica
Hiperativo, Imperativo
Gosto de tecnologia, de transporte, de Rock, de reclamar e de propagandas criativas (e outras coisas que posso ter falado em um post ou não)
Musicalmente falando, sou assim.

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